Entramos no casamento pela porta da paixão. Estar apaixonado é uma experiência de euforia. Um fica emocionalmente obcecado pelo outro. Beijaríamos um ao outro para sempre, se não tivéssemos de ir à escola ou ao trabalho. Infelizmente a paixão acaba. Paixão não é amor verdadeiro, por três razões.
Primeira, apaixonar-se não é um anto da vontade nem uma escolha consciente. Não importa o quanto desejemos, não conseguimos nos apaixonar por vontade.
Segunda, apaixonar-se não é amor verdadeiro porque não implica nenhuma participação de nossa parte.
Terceira, a pessoa apaixonada não está, de fato, interessada em incentivar o crescimento pessoal daquela por quem nutre sua paixão.
Se a paixão não é amor, então o q é? É um colapso temporário das reservas do ego que constituem o apaixonar-se.
Isso significa que , por termos sido "fisgados" na ilusão da paixão, nos encontramos diante de três opções:
1- estamos destinados a uma vida terrível com nosso cônjuge
2- devemos nos separar e tentar novamente?
3- reconhecer o q é a paixão - um pico emocional temporário - e desenvolver o amor verdadeiro.
Nossa necessidade emocional básica não é nos apaixonarmos, mas ser verdadeiramente amado(a) pelo outro; é conhecer o amor q cresce sobre os pilares da razão e da escolha, não do instinto. Precisamos ser amados por alguém q nos escolheu amar, q v em nós algo digno de ser amado.
Se o amor é uma opção, então é possível amar após a experiência da paixão. Mas onde estão as estrelas cadentes e as fortes emoções?
Esta postagem baseia-se em um livro chamado: As cinco linguagens do Amor - Gary Chapman
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